França não aceita a anexação da Rússia da Crimeia

O presidente francês, Emmanuel Macron, disse na segunda-feira que a França não aceitaria a anexação da Rússia da península ucraniana da Crimeia.

Falando aos repórteres após uma reunião com o presidente ucraniano Petro Poroshenko em Paris, Macron disse que a França estava comprometida com a soberania da Ucrânia com suas fronteiras reconhecidas.

Macron disse que transmitiu a Poroshenko que a França queria a implementação do Acordo de Minsk de fevereiro de 2015 para acabar com a violência entre as forças governamentais e os separatistas pró-russos no leste da Ucrânia. A implementação do acordo de cessar-fogo permanece paralisada após mais de dois anos.

Poroshenko disse que espera que as próximas conversas entre a França, a Alemanha, a Ucrânia e a Rússia sejam realizadas no final de junho ou no início de julho, acrescentando que ele estava "mais otimista" sobre o problema após sua reunião com Macron.

A Ucrânia sofreu um conflito desde março de 2014 na sequência da anexação pela Rússia da Crimeia após uma votação de independência ilegal.

Isso seguiu violentos protestos anti-governo que levaram ao derrube do então presidente Victor Yanukovich.

A Assembléia Geral da ONU mais tarde votou para proclamar ilegal a anexação russa.

Junto com muitos países das Nações Unidas, os EUA, a UE e a Turquia também não reconhecem a Crimeia como território russo.