Donald Trump retira EUA do acordo climático de Paris
O presidente dos EUA, Donald Trump, retirou os Estados Unidos do acordo de Paris, apesar dos argumentos de que ele não deveria fazer isso.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na quinta-feira que o segundo maior emissor de gases do efeito estufa do mundo se retirará formalmente do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas.
No entanto, ele disse que os EUA começarão a renegociar para voltar a entrar no acordo, mas em termos que são mais favoráveis para o país. Ele disse que, como o tratado atualmente era, os EUA eram o maior perdedor, mas que outros países não carregavam seu peso. Ele se referiu especificamente à China e à Índia.
Ele disse que, à medida que o tratado resistiu, custaria aos EUA cerca de 2,7 milhões de empregos até 2025.
"Isso não é o que precisamos", acrescentou. Ele disse que o país entraria felizmente no acordo que veria "os encargos e responsabilidades igualmente compartilhados".
A decisão de Trump honra uma promessa que ele fez durante sua campanha eleitoral em 2016.
Anteriormente, na quinta-feira, os líderes mundiais pediram a Trump que fique com o acordo climático de Paris, ao qual seu antecessor, Barack Obama, havia cometido o país.
Obama reage
O antecessor de Trump disse que a administração Trump estava juntando "um pequeno punhado de nações que rejeitam o futuro", retirando-se do pacto de mudança climática de Paris.
Obama está defendendo o acordo que sua administração negociou minuciosamente. Ele diz que os países que ficam no acordo de Paris "colherão os benefícios em empregos e indústrias criadas". Ele diz que os EUA devem estar "na frente da matilha".
Em resposta à retirada dos EUA, Obama disse que a decisão de Trump reflete "a ausência de liderança americana".
Mas Obama disse que estava confiante no entanto de que as cidades, estados e empresas dos EUA preencherão o vazio assumindo a liderança na proteção do clima. Obama disse que as empresas escolheram "um futuro com baixas emissões de carbono" e já estão investindo pesadamente em fontes renováveis, como a energia eólica e solar.
Fonte: TRTWorld e agências