Itália se concentra na Líbia na luta contra o DAESH

O Primeiro-ministro italiano Matteo Renzi afirmou que eles devem centrar a sua atenção sobre a Líbia, a fim de ajudar a França no combate ao DAESH, depois que ele se reuniu com o presidente francês, François Hollande na quinta-feira de manhã.

"A Líbia é o próximo foco", disse ele. "Temos de dar prioridade à Líbia, que é provável que seja a próxima ocorrência."

Após os ataques terroristas de Paris, que deixaram 130 pessoas mortas e muitas outras feridas, o país tem tomado grandes medidas de segurança, na tentativa de combater a origem dos ataques.

Para fazer isso, Hollande pediu o apoio da Itália, solicitando que o país envie soldados para a Líbia, próximo alvo possível do DAESH, segundo a imprensa italiana.

A reunião para discutir o assunto foi realizada na segunda-feira. No entanto, o papel da Itália ainda é incerto. Renzi salientou que o DAESH não pode ser combatido apenas pelo poder de fogo.

"Ele também precisa de uma resposta cultural, e não apenas militar." Disse Renzi a jornalistas em Paris.

Por outro lado, o ministro do Exterior italiano Paolo Gentiloni disse que a Itália poderia apoiar o pedido da França.

"A França pediu ajuda a reduzir a sua carga em algumas áreas de conflito", disse ele. "Para nós, é um dever moral e político".

Desde os ataques de Paris, Hollande tem realizado uma série de reuniões com líderes de outras nações. Ele já se reuniu com a chanceler alemã Angela Merkel e com o presidente americano Barack Obama, a fim de pedir apoio militar.

Renzi também fez um discurso na Universidade de Sorbonne, onde o cidadão italiano Valeria Solesin, uma das vítima dos ataques de Paris estudava.

Fonte: TRTWorld e agências