A vacina Pfizer e BioNTech contra o COVID-19 vai precisar de terceira dose

O cofundador da BioNTech garantiu que o terceiro reforço será necessário aos nove meses e que todo o esquema de vacinação deverá ser repetido a cada ano ou ano e meio.

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A vacina Pfizer e BioNTech contra o COVID-19 vai precisar de terceira dose

(AA)

Ugur Sahin, o cofundador da farmacêutica BioNTech garantiu, no dia 28 de abril, num encontro com a imprensa alemã, que a vacina desenvolvida pela sua empresa em conjunto com a Pfizer, precisará de uma terceira dose para manter a imunidade contra o coronavírus.

"Precisaremos de uma terceira dose para aumentar a imunidade e chegar perto dos 100%" - afirmou Sahin.

Esta declaração surge no mesmo sentido do que disse Albert Bourla, o CEO da Pfizer, há 15 dias: “Provavelmente será necessária (uma nova dose) em algum momento, entre os seis e os 12 meses (após a segunda dose). A partir daí haverá uma vacinação anual, mas tudo isto terá que ser confirmado”.

Atualmente, a vacina Pfizer e BioNTech é administrada em duas doses com intervalo de 21 dias, e é 95% eficaz contra o COVID-19 segundo os estudos clínicos citados por Sahin. No entanto, o cofundador da BioNTech destacou que em casos como o de Israel, esse número pode chegar a 97%.

Os estudos também mostraram que seis meses após a aplicação da segunda dose, a proteção contra o coronavírus cai para 91%.

Relativamente à eficácia da vacina contra as novas variantes, principalmente contra a encontrada na Índia que sofreu uma dupla mutação por combinar alterações que também foram encontradas nas estirpes de Manaus e da Califórnia, Sahin está otimista: “já estudamos essas duas mutações e a nossa vacina funcionou com ambas, o que nos dá confiança”.



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