Universidade de Oxford pede que voluntários testem a vacina contra o COVID-19

LONDRES

A Universidade de Oxford no Reino Unido convocou voluntários para criar uma nova vacina contra o coronavírus.

"Estamos trabalhando duro para criar uma vacina contra o COVID-19. Estamos recrutando indivíduos para participar de ensaios clínicos. Este é um passo crucial. Necessitamos de voluntários saudáveis entre 18 e 55 anos, para ajudar a provar a sua potencial eficácia", informou a universidade.

Em uma declaração, a instituição informou: "Novos investigadores estão tratando com muito cuidado, e com a devida atenção, para que ter esta vacina pronta para ser usada na prática clínica".

Oxford está recrutando 510 voluntários, aproximadamente a metade deles serão vacinados com uma versão sintética do vírus, enquanto as pessoas do grupo de controle receberão um placebo.

Os voluntários informam aos nvestigadores os efeitos secundários ou os que experimentaram durante os seis meses anteriores. Poderão ter os sintomas parecidos com a gripe durante semanas após receberem a vacina. O projeto está sendo dirigido pelo Instituto Jenner e pelo Grupo de Vacinas de Oxford.

Na semana passada, a Universidade de Oxford anunciou que três de seus projetos do COVID-19 foram os primeiros a receber um pacote de 20 milhões de libras esterlinas (US $ 24,9 milhões) de financiamento governamental.

De acordo com uma declaração da universidade: "Os três projetos incluem o trabalho em uma vacina eficaz, permitindo ensaios prévios e clínicos da vacina, assim como o trabalho e investigação para os processos de fabricação para a produção de uma vacina em escala unificada" de um milhão de doses. Otro projeto examina a forma em que os tratamentos existentes podem ser usados ​​para tratar o coronavírus".

As autoridades sanitárias disseram no domingo que o novo número de casos por coronavírus em todo o Reino Unido é de 1.235, com um aumento de 207 casos em 24 horas.

A doença do coronavírus 2019 (COVID-19) é uma doença respiratória que pode causar a morte de uma pessoa. O COVID-19 foi identificado pela primeira vez em um mercado em Wuhan, na China, em dezembro passado e se estendeu para cerca de 196 países e territórios.

A Organização Mundial da Saúde declarou o surto como uma pandemia global no país em 11 de março.

Dos mais de 775 milhões de casos confirmados, mais de 164 milhões foram recuperados,enquanto o número de mortes superam 37 mil, segundo dados da Universidade Johns Hopkins nos EUA.

Apesar do crescente número de casos, a maioria das pessoas infectadas, sofrem apenas síntomas leves e se recuperam.