Protestos na Colômbia: pelo menos 58 mortos
A Provedoria Pública da Colômbia apresentou um relatório à Comissão Interamericana de Direitos Humanos sobre as manifestações contra a reforma fiscal.
58 pessoas morreram durante as manifestações contra o governo que continuam na Colômbia desde 28 de abril.
A Provedoria Pública da Colômbia apresentou um relatório à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), pertencente à Organização dos Estados Americanos, sobre as manifestações contra a reforma fiscal no país, que deram origem a uma greve nacional.
O relatório indica que desde 28 de abril foram recebidas mais de 400 denúncias de violações de direitos humanos.
Destacando que essas violações incluem violência policial, detenções arbitrárias e abuso sexual de detidos pela polícia, o relatório indicou que 58 pessoas já perderam a vida nos protestos.
Uma delegação da CIDH está na Colômbia esta semana, para discutir as violações dos direitos humanos nos protestos com membros do governo.
A delegação irá também encontrar-se com as vítimas do protesto e representantes das organizações que afirmam que a polícia usa força excessiva contra os manifestantes.
As manifestações contra a reforma fiscal na Colômbia começaram a 28 de abril, com a convocação de uma "greve nacional" por parte de sindicatos, comunidades locais, grupos estudantis e vários grupos da oposição. No início, os protestos foram silenciosos e pacíficos; mais tarde, as manifestações espalharam-se por dezenas de cidades e o país tornou-se palco de violência.