Venezuela anuncia novas medidas econômicas para neutralizar os efeitos da pandemia
Nas últimas três semanas, o país latino-americano impôs isolamento estrito para conter a retomada da crise de saúde.
AA - O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta quarta-feira, 7 de abril, as novas medidas econômicas que o Governo vai adotar para fazer frente à nova onda de infecções por COVID-19 no país.
O presidente garantiu que a prorrogação da imobilidade trabalhista foi assinada até 31 de dezembro de 2022 e a prorrogação da proibição de executar garantias de empréstimos até setembro de 2021.
Segundo o governo venezuelano, as pessoas cadastradas na Plataforma Patria para o pagamento de água e luz terão um desconto de 25% na conta dos meses de abril e maio.
Maduro afirmou que as novas micro e pequenas empresas não pagarão taxas no Serviço Autônomo de Registros e Cartórios (Saren) ou no Registro Mercantil. E também não pagarão imposto de renda sobre a renda auferida até 31 de dezembro de 2021.
Além disso, seria retomado o bônus de apoio solidário para cerca de 2.100.000 trabalhadores de empresas privadas e o depósito de um bônus para cerca de 4.000.000 de trabalhadores autônomos durante o mês de abril.
Por outro lado, o presidente venezuelano informou que na próxima segunda-feira, 12 de abril, começará uma semana de relaxamento sob o esquema 7 + 7, que alterna uma semana de flexibilidade seguida de uma semana de quarentena radical.
Segundo autoridades sanitárias, desde o início da pandemia, ocorreram 169.074 casos de infecções e 1.693 mortes por coronavírus na Venezuela.