Venezuela recusa ter queimado o comboio de ajuda humanitária

O ministro da Comunicação da Venezuela disse que se trata de uma operação de deturpação contra a Venezuela.

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Venezuela recusa ter queimado o comboio de ajuda humanitária

Jorge Rodríguez, o ministro da Comunicação da Venezuela, recusou as alegações de que o seu governo tenha mandado queimar o comboio de ajuda na fronteira com a Colômbia.

As declarações de Rodríguez foram feitas durante uma conferância de imprensa , em que respondeu às alegações sobre a destruição pelo fogo dos camiões que estavam na Ponte Simón Bolívar.

Rodríguez partilhou as imagens que foram gravadas por drones e por manifestantes, nas quais se pode ver os dois camiões já arder antes de chegarem à linha de fronteira controlada pela Venezuela, ou seja, ainda do lado da Colômbia.

O ministro venezuelano disse que os camiões foram incendiados por coquetéis molotov atirados por jovens opositores e acrescentou que “é preciso informar o mundo sobre esta forte e intensa operação de deturpação, feita para atacar a Venezuela”.

Rodríguez chamou também a atenção sobre Guaidó, que deveria ter anunciado a realização de eleições um mês após a sua autoproclamação como presidente interino do país, mas que ainda não o fez: “Guaidó é ele próprio uma fraude” – afirmou Rodríguez.

A oposição venezuelana, apoiada pelos Estados Unidos, anunciou o dia 23 de fevereiro como a data de entrada da “ajuda humanitária” no país.

No sábado, 3 camiões partiram da Colômbia para a fronteira com a Venezuela, tendo 2 deles sido queimados.

Os Estados Unidos e a oposição alegaram que os camiões foram queimados pelas forças milicianas da Venezuela.

O presidente do país, Nicolás Maduro, disse antes que as “ajudas humanitárias” fazem parte da estratégia de ocupação dos Estados Unidos e que “não será permitido um tal espetáculo”.

 



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