Lula sofre novo revés judicial depois de desistir da candidatura presidencial
Lula, que cumpre uma condenação de 12 anos por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, foi impedido pela Justiça de participar nas eleições presidenciais por ter sido condenado em segunda instância.
O juiz Celso de Mello, do Tribunal Supremo de Justiça do Brasil, negou esta terça-feira um recurso apresentado pela defesa do ex-mandatário Luiz Inácio Lula da Silva, que procurava adiar a data para substituir o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) às eleições presidenciais de outubro.
A decisão do alto magistrado deu-se depois de Lula desistir de participar nas eleições e designar o ex-autarca de São Paulo, Fernando Haddad, como candidato pelo PT.
Os advogados de Lula tinham solicitado que o prazo para anunciar o substituto do inabilitado ex-chefe de Estado como candidato presidencial, que terminava esta terça-feira, fosse alargado até 17 de setembro.
Lula, que cumpre uma condenação de 12 anos por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, foi impedido pela Justiça de participar nas eleições presidenciais por ter sido condenado em segunda instância.
O PT tinha registado oficialmente a sua candidatura no passado 15 de agosto e esperava resposta de vários recursos interpostos pelos seus advogados na justiça para tomar uma decisão.
Os advogados do ex-mandatário apresentaram dezenas de recursos nos tribunais para tentar manter a sua candidatura, mas, até agora, foram recusados sistematicamente.