Iván Duque diz que vai governar para unir a Colômbia

"Eu não reconheço inimigos na Colômbia, não vou governar com ódio, não irei odiar, nem irei odiar colombianos", disse ele.

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Iván Duque diz que vai governar para unir a Colômbia

O presidente eleito da Colômbia, Iván Duque, disse hoje que com sua vitória deste domingo "vem uma nova geração" e ressaltou que ele vai governar com a intenção de unir o país.

"Com humildade e com honra quero dizer ao povo colombiano que darei todas as minhas energias para unir o nosso país: sem mais divisões, vamos pensar em um país com todos e para todos", disse Duque em discurso perante seus partidários em Bogotá. 

Por isso, ressaltou que para ele esta noite "não há cidadãos derrotados", já que ele quer ser o presidente de todos os colombianos, os que votaram nele, os que não o fizeram e os que optaram pelo sufrágio em branco.

A campanha eleitoral que terminou hoje gerou uma forte divisão no país, especialmente entre os apoiadores do Duque, que obtiveram 10,3 milhões de votos (53,98% do total) e o esquerdista Gustavo Petro, que recebeu 8 milhões de votos (41,81%).

O presidente eleito foi recebido por seus seguidores, vestido com camisas laranja de sua campanha, com uma chuva de confetes, e em várias ocasiões durante seu discurso foi saudado como "presidente, presidente".

Na opinião de Duque, a eleição presidencial de hoje é uma oportunidade esperada de "virar a página da polarização, a página das queixas, dos venenos".

"Eu não reconheço inimigos na Colômbia, não vou governar com ódio, não irei odiar, nem irei odiar colombianos", disse ele.

Nesse sentido, Duque disse que nem em sua mente nem em seu coração há "vinganças ou represálias", mas que ele aspira a olhar para o futuro para o bem de todos os colombianos.

"Isso deve ser uma oportunidade para nos unirmos contra as coisas que historicamente prejudicaram a Colômbia e uma delas é a corrupção", disse ele.

Por tudo isso, ele disse que sua bandeira como presidente será a "luta frontal contra a corrupção, politicagem e clientelismo".

"Vamos governar com transparência, efetivamente, e vamos retornar aos cidadãos a esperança de acreditar nas instituições novamente", concluiu. EFE


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