Caos e violência na Venezuela em 2017

Pelo menos 124 pessoas morreram durante os quatro meses de protesto contra o governo, 46 delas pelas forças de segurança e 27 pela ação de grupos civis armados pró-governo, segundo um relatório da ONU.

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Caos e violência na Venezuela em 2017

O ano de 2017 significou para a Venezuela um período que abalou colunas sociais, políticas e econômicas, um ano de protestos contra o governo que deixaram 124 mortos, eleições conquistadas pelo partido no poder e descritas como fraudulentas pela oposição, além de uma hiperinflação nunca vista antes.

A Revolução Bolivariana serviu mais um ano no poder e conseguiu estabelecer a Assembléia Nacional Constituinte (ANC), rotulada como antidemocrática por muitos países, o que custou ao país sanções internacionais e isolamento.

A tensão política aumentou após o 31 de março, quando o Supremo Tribunal assumiu o poder legislativo do Parlamento, de maioria opositora ao governo.

Assim, centenas de milhares de venezuelanos protestaram continuamente, a partir de 1º de abril, pelo fim do que denunciaram como um regime ditatorial cada vez mais disfarçado de democracia.

No entanto, as manifestações desapareceram com a instalação em agosto da Assembléia Nacional Constituinte (ANC), que comanda com todos os poderes no país desde então, embora a Carta Magna limita os poderes de um corpo como esse à redação de uma nova Lei Fundamental.

A forma como foi estabelecida e o tipo de leis supostamente restritivas dos direitos e liberdades da República, levaram as principais democracias da Europa e da América a não reconhecerem a legitimidade da ANC.

 

Fonte: EFE



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