Vice-Presidente Sul-Africano intimado por massacre de Marikana

Intimação judicial emitida á Cyril Ramaphosa pelas famílias de mineiros grevistas mortos a tiros pela polícia em 2012

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Vice-Presidente Sul-Africano intimado por massacre de Marikana

Vítimas da violência envolvendo a polícia e mineiros grevistas na mina de Marikana da Lonmin em 2012 emitiram uma intimação judicial para o Vice-Presidente Cyril Ramaphosa, disse o Presidente.

O turbilhão de violência ao redor da mina Marikana durante uma greve em agosto de 2012, culminou com os disparos da polícia que mataram 34 mineiros.

O número total de mortos pela violência foi de 44 com 10 pessoas mortas em confrontos que antecederam o tiroteio, incluindo dois policiais.

Ramaphosa era diretor e acionista na Lonmin quando ocorream os tiroteios e estava envolvido em trocas de emails com as autoridades nos dias que antecederam o tiroteio. Ele negou as acusações de que pressionou por uma repressão policial.

Vítimas do tiroteio incluem parentes dos mortos, feridos e outros que foram presos. Os grupos são representados por diferentes grupos de advogados. Não ficou imediatamente claro qual dos advogados entraram com a convocação.

As famílias de alguns dos mineiros sul-Africanos mortos ajuizaram ação separada contra o ministro da polícia em agosto.

Uma investigação muito aguardada sobre os assassinatos, lançada em junho pelo presidente Jacob Zuma, afirmou que Ramaphosa não era responsável pelos disparos. O relatório em grande parte atribuia a tragédia á Lonmin, á polícia e aos sindicatos.


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