Al Abadi não aceitará o diálogo se não for cancelado o referendo da independência
Al-Abadi: "Qualquer diálogo deve basear-se na unidade e solidariedade do Iraque, no respeito pela Constituição e na rejeição do referendo"

O primeiro-ministro iraquiano Haidar al-Abadi disse que um diálogo não é possível sem que a Administração Regional Curda do Iraque (IKBY, por suas iniciais em turco) cancele o referendo de independência ilegítimo de 25 de setembro.
Al-Abadi disse que a segurança nas regiões em disputa está incluída na autoridade da administração central e exortou as forças de peshmerga a não confrontarem as forças da administração federal.
Al-Abadi, em uma conferência de imprensa no palácio do governo em Bagdá, sobre os pedidos de diálogo com Bagdá, disse:
"Qualquer diálogo deve basear-se na unidade e solidariedade do Iraque, no respeito pela Constituição e na rejeição do referendo. Não discutiremos o referendo com ninguém e não negociaremos sem o cancelamento".
No que diz respeito às alegações relativas à confederação discutidas no período recente, disse:
"A questão da confederação exige a modificação da Constituição e a ratificação de um terço do parlamento. Não haverá separação com a IKBY".
Quanto à transferência da sede dos operadores de telefonia móvel da IKBY para Bagdá, ele assegurou que eles obedecerão às resoluções da administração federal.
Ele também observou que toda a nação iraquiana tem direito ao petróleo no Iraque. "Todos os líderes mundiais declararam que eles apoiam a missão da administração federal para garantir o controle nos territórios do país", indicou.