A UE busca apoiar o processo regional para resolver a crise venezuelana

Mogherini disse que a posição da UE é "extremamente clara" e que teve a oportunidade de abordar a questão venezuelana "com todos os parceiros regionais, recentemente com o presidente do Chile (Sebastián Piñera) e com o presidente colombiano.

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A UE busca apoiar o processo regional para resolver a crise venezuelana

Luxemburgo, 15 out (EFE) .- A alta representante da União Europeia (UE) para Política Externa, Federica Mogherini, disse hoje que o bloco da UE vai explorar como apoiar uma solução para a crise política na Venezuela na qual estão envolvidos os países da região.

"Nossa posição é clara, vamos procurar maneiras em que, se houver uma oportunidade, a UE possa ajudar a região a encontrar uma solução para uma das piores crises políticas", disse Mogherini em comunicado à imprensa, após sua chegada a um conselho dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Comunidade, que abordará a situação na Venezuela.

A política italiana afirmou que vão "verificar se a UE, com a ajuda dos Estados membros e de outros países da região, pode criar condições para ter algum tipo de processo".

"Mas antes de tudo devo dizer que estamos extremamente preocupados com a situação no país", enfatizou.

Mogherini disse que a posição da UE é "extremamente clara" e que teve a oportunidade de abordar a questão venezuelana "com todos os parceiros regionais, recentemente com o presidente do Chile (Sebastián Piñera) e com o presidente da Colômbia (Iván Duque) ", comentou.

Nesta reunião, os ministros voltarão a enfrentar a crise na Venezuela, com especial atenção ao impacto para a região da saída de milhões de venezuelanos, mas sem contemplar novas sanções contra o governo de Nicolás Maduro.

"Ninguém falou em modificar as sanções na Venezuela, nós falamos sobre tentar explorar os meios pelos quais um diálogo pode ser facilitado, de modo que todos os venezuelanos dizem que a solução tem que sair de um diálogo político", disse à Efe o ministro espanhol dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Josep Borrell, após a sua chegada ao Conselho. EFE



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